domingo, 12 de fevereiro de 2017

Se Darwin fosse médico*




Charles Darwin não foi médico, embora tenha sido filho e neto de médicos e tenha mesmo chegado a frequentar o curso de medicina, na Universidade de Edimburgo, Escócia. Não foi médico mas deixou um legado de grande valor para a medicina actual: os princípios da sua teoria da evolução.

O exemplo da tuberculose

O reaparecimento de doenças que se julgavam erradicadas ou controladas, como a tuberculose, está normalmente associado ao aparecimento de estirpes de bactérias resistentes. E como se explica isto? Qual a relação deste fenómeno com a teoria da evolução? Pois bem, explica-se facilmente, desde que se percebe como funciona a evolução, a selecção natural e a competição entre agentes infecciosos e fármacos.

O aparecimento de bactérias resistentes é previsto pela teoria da evolução pois qualquer população de seres vivos, face a um agente selectivo, e desde que haja variação hereditária e tempo, irá evoluir e adaptar-se. No caso da tuberculose, o ser vivo é a bactéria Mycobacterium tuberculosis e o agente selectivo é o antibiótico. Se na população de bactérias houver um ou poucos indivíduos com uma mutação que lhes permita sobreviver ao antibiótico e se estes indivíduos se reproduzirem e transmitirem essa mutação à sua descendência, a mutação mantém-se na população e aumenta em frequência. O resultado é que, de geração em geração, o número de indivíduos resistentes aumenta e o antibiótico perde a eficácia. Como as bactérias têm um tempo de vida curto e um elevado número de indivíduos por geração, o tempo necessário para que toda a população se torne resistente ao antibiótico pode ser de apenas algumas horas. Um intervalo de tempo muito mais curto do que o necessário ao desenvolvimento e produção de um novo antibiótico!

Então… O que mudou? Porque reapareceu a tuberculose, quando estava praticamente erradicada? O que mudou foi a proporção de indivíduos resistentes, em relação aos não-resistentes. A tuberculose reapareceu porque a população de bactérias M. tuberculosis evoluiu e adaptou-se ao novo meio ambiente criado com a introdução de determinados antibióticos. Uma nova alteração do meio - por exemplo a introdução de um antibiótico diferente - pode levar à diminuição da tuberculose. Mas é provável que o processo se repita, e a resistência ao novo antibiótico acabe por se tornar predominante, levando novamente ao “reaparecimento” da doença.

O exemplo do cancro

A investigação médica na procura de uma cura para o cancro também beneficia de um enquadramento evolutivo e da aplicação de ferramentas há muito utilizadas em estudos de biologia evolutiva, como por exemplo a reconstrução das relações evolutivas entre células cancerígenas. Considerando que cada linhagem celular tem a sua própria história evolutiva, sequenciando o ADN de metástases é possível identificar a origem do cancro. Este procedimento já revelou, por exemplo, que cancros malignos considerados de rápida progressão, como o cancro do pâncreas, têm afinal uma história pré-diagnóstico bastante longa e que, se detectado precocemente, pode ter um tratamento eficaz. Por outro lado, pode-se aplicar às células cancerígenas o mesmo raciocínio que descrevemos para as bactérias para desenhar novas estratégias no uso da quimioterapia: se os tumores malignos estão a evoluir sob a acção da selecção natural, há competição entre tumores mais e menos malignos; se estes últimos abrandam a expansão dos primeiros, então doses controladas de quimioterapia poderão ajudar a manter a competição e retardar a expansão dos tumores mais agressivos.  

Darwin nos cursos de medicina

A integração do conhecimento evolutivo na medicina, designado de ‘Medicina Evolutiva’ ou ‘Medicina Darwiniana’, faz com que a medicina se foque nas causas últimas, evolutivas, da doença. O princípio é o de que a selecção natural terá moldado a evolução de muitas das características humanas, pelo que a doença é encarada como uma reacção adaptativa a uma qualquer perturbação - ambiental ou fisiológica - ou um produto secundário de outra resposta adaptativa. Assim, por exemplo, as doenças metabólicas, como a diabetes tipo II, ou intolerâncias alimentares, como a síndrome da intolerância à lactose, podem ser melhor compreendidas se forem enquadradas num contexto de alteração recente da nossa alimentação e requerimentos energéticos; o início da agricultura e da sedentarização terá cerca de 10 mil anos, um intervalo de tempo curto numa perspectiva evolutiva.

Será a medicina evolutiva a solução para a doença? A perspectiva evolutiva coloca a doença como parte da história do ser humano o que, por sua vez, leva à formulação de novas questões, relativas à perspectiva médica 'convencional'. Talvez na procura de respostas a essas questões se encontrarem novas formas de combater as doenças.

Dia de Darwin

Como se viu, a importância de Darwin vai muito além dos trabalhos que desenvolveu em vida e que hoje nos ajudam a compreender melhor a origem e diversificação dos seres vivos. Tem implicações muito valiosas em diferentes áreas fundamentais para a sociedade. Em jeito de retribuição, um pouco por todo o mundo organizam-se eventos comemorativos do seu aniversário, a 12 de Fevereiro, conhecido como Dia de Darwin.



*texto adaptado de Vila J, Campos R (2013). Medicina evolutiva. In Campos R (ed.). Um livro sobre evolução. CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos. Porto, Portugal. Pp 111-114. Distribuição gratuita; disponível aqui

Partilhado com o projecto Ciência na Imprensa Regional.

Imagem: Charles Darwin com 7 anos (reprodução de uma pintura; licença de uso: domínio público)

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Um dia para celebrar a Biodiversidade

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Darwin voltou à sala dos 2-3 anos, desta vez para assinalar o Dia Internacional para a Diversidade Biológica.

Em grupo, falámos sobre essa grande palavra - biodiversidade! O que significa, porque é tão importante para nós. Falámos ainda dos biomas terrestres e de como as diferentes formas de vida evoluiram e se adaptaram aos seu meio e às restantes espécies com quem dividem o espaço. No fim, houve ainda tempo para pintar sardinhas - essa espécie que tantos animais, incluíndo os seres humanos!, gostam de comer - e desenhar outros animais.

Foi uma manhã muito bem passada!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Baleias com patas!

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Hoje antecipámos a comemoração do Dia Internacional para a Diversidade Biológica com um grupo muito animado de crianças do Jardim de Infância. Pesquisámos sobre a família das baleias: será que há baleias com pernas??!

Não, não há. Mas na grande árvore da família das baleias encontramos antepassados que de facto tinham pernas. Eram parecidos com os hipopótamos, que até são o parente vivo mais próximo que as baleias hoje têm! Descobrimos que todos os seres vivos têm uma grande família, com antepassados diferentes de nós; e por vezes nem sabemos bem quem são. Para conhecer melhor a família das baleias - a evolução dos cetáceos - os cientistas usam os ossos que vão encontrando para tentar construir o esqueleto das formas mais antigas. A partir desses esqueletos conseguimos ter uma ideia de como esses antepassados seriam, onde viviam, onde se alimentavam. E foi graças a esse trabalho que juntos ficámos a conhecer alguns dos antepassados das baleias actuais, que têm nomes tão engraçados como Pakicetus ou Dorudon!

Depois, com a ajuda da Joana do Clube dos Tipos, recriámos os antepassados das baleias com carimbos tipográficos e canetas de cor. Foi uma manhã muito divertida, de onde resultaram bonitas obras de arte!

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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dia Internacional para a Diversidade Biológica





http://www.icnf.pt/portal/icnf/noticias/eventos/22-maio-dia-internacional-da-biodiversidade



O Dia Internacional para a Diversidade Biológica, também conhecido como Dia da Diversidade, assinala-se a 22 de Maio, por decisão das Nações Unidas. A proclamação deste dia teve por base a necessidade de aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade, a sua relevância nas nossas vidas e a importância de a proteger e conservar, conforme definido na Convenção sobre a Diversidade Biológica. Neste dia, através de diferentes acções educativas, espera-se que as pessoas reconheçam os valores da biodiversidade - económico, cultural, intrínseco, ambiental - passando a ter um papel mais activo na sua defesa e uso sustentável.

Este ano, o tema escolhido para celebrar a biodiversidade foi "Integração da Biodiversidade para apoio às populações e aos seus meios de subsistência".

Para assinalar este dia, iremos passar duas manhãs com crianças do pré-escolar. Vamos ficar a conhecer melhor a família das baleias, as adaptações das diferentes espécies umas às outras e ao meio ambiente onde habitam e a importância da sardinha!

sexta-feira, 25 de março de 2016

O livro "Lebres fantasmas" na Mostra UP

https://cibio.up.pt/resources-1/details/ghost-hares

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Decorreu entre os dias 17 e 20 deste mês a 19ª edição da Mostra da Universidade do Porto, um evento destinado a estreitar os laços entre a universidade e suas diferentes unidades orgânicas e a sociedade.

À semelhança de edições anteriores, o CIBIO/InBIO marcou presença com uma banca onde os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer melhor a investigação que lá se realiza bem como os diferentes projectos de ligação com a sociedade e comunidade escolar. Foi, pois, uma excelente oportunidade para divulgar o livro "Lebres fantasmas: a evolução das lebres na Península Ibérica" e oferecer exemplares aos professores interessados em utilizá-lo nas suas aulas.

Obrigada a todos os voluntários que ajudaram à divulgação e distribuição do livro e aos membros da equipa de divulgação pelas fotografias!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Darwin e a origem das espécies: uma grande ideia num grande livro

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Inglaterra, 12 de Fevereiro de 1809: nascia um menino que recebeu o nome de Charles Darwin. Como todos os meninos, Darwin era muito curioso. Gostava muito de conhecer os animais e as plantas que viviam perto da sua casa.

Quando cresceu, conseguiu um lugar num navio chamado Beagle e fez uma grande viagem. 

Durante mais de 5 anos visitou muitos lugares e viu muitas coisas, que o deixaram a pensar sobre a explicação para as diferenças e as semelhanças entre os seres vivos. Pensou durante muito tempo e um dia escreveu um livro com as suas novas ideias sobre a origem dos animais e das plantas. Chamou-lhe “A Origem das Espécies”. 

 Darwin escreveu outros livros, que nos ajudam a perceber muitas coisas sobre o mundo dos seres vivos. Ele e os seus livros foram tão inspiradores e importantes que todos os anos celebramos o seu aniversário! E chamamos ao dia 12 de Fevereiro o “Dia de Darwin”.

E assim, entre histórias sobre um menino curioso, a sua grande viagem e a sua importante ideias, e as nossas observações sobre as características de muitos animais, comemorámos o Dia de Darwin na sala dos 2-3 anos!


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Dia de Darwin 2016


http://darwinday.org/


No próximo dia 12 de Fevereiro, um pouco por todo o mundo, assinala-se o nascimento de Charles Darwin. O Dia de Darwin tem como missão inspirar as pessoas de todo o mundo a reflectir e agir segundo os princípios de coragem intelectual, curiosidade perpétua, pensamento científico e fome de conhecimento e verdade.

Este ano iremos celebrar Darwin e o seu legado com crianças do pré-escolar, numa divertida e colorida viagem pelo globo, pelas diferenças e semelhanças entre animais e por um livro que mudou a nossa forma de olhar para os seres vivos. Porque é muito bom aprender a brincar!

terça-feira, 30 de junho de 2015

baleias, evolução e carimbos

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O programa "Um dia sobre evolução" está quase a terminar e a penúltima sessão foi muito especial, pois foi realizada na sala do mar, com crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos.

Guardados pelo enorme e muito bonito esqueleto da baleia, um dos objectos mais emblemáticos do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, estivemos a aprender sobre a grande família das baleias e golfinhos - desde os seus antepassados com patas! - e a forma como os cientistas conseguem contar as histórias de animais que já não vivem na Terra. Depois vimos um pequeno filme e, com a preciosa colaboração do Clube dos Tipos, reproduzimos alguns membros da família das baleias com carimbos tipográficos e desenho livre.

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No dia 20 de Julho daremos por terminados estes dias passados com a teoria da evolução, numa sessão sobre ADN, aberta a famílias.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

um dia sobre evolução... nas novas metas curriculares do 3º Ciclo

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A sessão de Maio do programa "Um dia sobre evolução" foi dedicada aos professores, numa formação sobre a introdução de novas oportunidades para enquadrar os conteúdos leccionados no 3º Ciclo num contexto evolutivo. A manhã foi dedicada aos mecanismos evolutivos selecção natural e deriva genética e à tarde discutiu-se a cor da pele humana como característica interessante e importante para explorar evolução e saúde.

A sessão foi conduzida com a colaboração da Rita Ponce, do CE3C - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, e da Xana Sá Pinto, do CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, em representação do NEDE-APBE - Núcleo de Educação e Divulgação da Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Muito obrigada às duas e aos professores por um dia bem passado!

O programa continua com uma sessão sobre baleias, destinada aos mais pequenos. No dia 20 de Junho, e com a colaboração do Clube dos Tipos, iremos explorar a árvore genealógica das baleias e representá-las usando carimbos tipográficos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

um código muito especial


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No passado dia 18 passámos uma tarde muito divertida a procurar as semelhanças e as diferenças nalgumas borboletas da colecção do Museu. E fomos procurar saber de onde vem a informação para essas semelhanças e diferenças. Descobrimos que está numa molécula muito importante, guardada no núcleo das células, o ADN. É tão importante que, para ser traduzida nas bonitas cores das asas das borboletas, precisa de uma outra molécula que a leia e transporte essa informação para fora do núcleo, o RNA! Mas a leitura não é simples. Porque está em código! Aprendemos a traduzir o código e pintámos duas belas borboletas! Que não eram iguais. Porque por vezes, para produzir as células reprodutoras, o ADN é copiado com erros. E uma das consequências desses erros é passar a haver borboletas com asas azuis e outras com asas cor-de-rosa, como as que pintámos!

E o programa  "Um dia sobre evolução" continua no próximo dia 16 de Maio, desta vez com uma formação destinada a professores que leccionem ou venham a leccionar o 3º Ciclo do Ensino Básico, em colaboração com o Núcleo de Educação e Divulgação de Evolução da Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva (NEDE-APBE).

domingo, 12 de abril de 2015

Evolução Biológica no 3º Ciclo

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A terceira edição do workshop "Evolução biológica nas novas metas curriculares do 3º Ciclo do Ensino Básico" terá lugar no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra no dia 16 de Maio.

As inscrições são feitas on-line e terminam no próximo dia 28 de Abril 10 de Maio.

Os detalhes do workshop podem ser consultados aqui.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Descobrindo os fósseis



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Com a preciosa colaboração do Grupo de Estudos em Evolução Humana, a actividade de Março do programa "Um dia sobre evolução" debruçou-se sobre os fósseis e a sua importância para o conhecimento da nossa própria história evolutiva. Durante uma manhã muito animada aprendemos sobre os diferentes tipos de fósseis, como se formam, como se procuram e as histórias que os fósseis nos podem contar. No final, jogámos um quizz, onde o importante mesmo foi a diversão do saber!

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O programa prossegue em Abril com uma "operação genética secreta": vamos aprender a decifrar o código da vida e perceber como alguns erros podem gerar coisas muito interessantes e bonitas!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Celebrámos Darwin



Terminaram no passado sábado as actividades pensadas para celebrar o Dia de Darwin, com uma oficina sobre evolução por selecção sexual. Antes tínhamos tido a oportunidade de conhecer melhor Darwin, a sua vida, a sua obra e algumas das aplicações modernas das suas ideias, sempre com um público muito interessado e participativo.

Ficam os registos dessas actividades e um desenho que a M. fez depois de ouvir a história de Darwin e de visitar a Galeria de Zoologia para vermos os animais que Darwin viu na sua viagem a bordo do navio Beagle.

O Dia de Darwin no Museu foi também notícia no Jornal Universitário "A Cabra": aqui.

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O programa "Um dia sobre evolução" continua no próximo dia 15 de Março com um programa para famílias, a oficina "Descobre os fósseis: os avós de todos nós", em colaboração com o Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEvH).

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"A história de um erro"



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Teve lugar na passada quarta-feira a sessão "A história de um erro" - documentário e debate - organizada no âmbito da exposição "Somos mutantes!". Tendo a paramiloidose como pano de fundo, e partindo do excelente documentário realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, esta sessão constituiu uma oportunidade singular de conhecer melhor esta doença e suas particularidades. Graças à qualidade dos intervenientes - convidados e assistência - a conversa fluiu num ambiente de grande informalidade mas elevado rigor científico.



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O programa "Um dia sobre evolução" continua com um conjunto de actividades pensadas para celebrar o Dia de Darwin. Mais informações sobre estas actividades aqui.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dia de Darwin

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O Dia de Darwin está a chegar e o CIBIO/InBIO e o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra associam-se às comemorações mundiais da vida e obra deste cientista organizando quatro actividades:

. 7 de Fevereiro

Workshop de tipografia tradicional "A Origem das Espécies"
Mais informações: aqui

. 12 de Fevereiro

Leitura livre do livro "Henriqueta, a tartaruga de Darwin"
Mais informações: aqui

. 12 de Fevereiro

Seminário "A arquitectura segundo Charles Darwin"
Mais informações: aqui

. 14 de Fevereiro

Oficina sobre selecção sexual "Que atraente!"
Mais informações: aqui