CONCEPÇÃO
ERRADA: A teoria da evolução tem falhas mas os cientistas não o admitem
CORRECÇÃO: Os
cientistas estudaram as supostas “falhas” que os grupos anti-evolução afirmam
que existem e não encontraram qualquer suporte para essas afirmações. Essas “falhas”
baseiam-se em incompreensões sobre a teoria da evolução ou deturpações de
evidências.
À medida que os cientistas reúnem novas provas e
novas perspectivas emergem, a teoria da evolução continua a ser aperfeiçoada;
mas isto não significa que a teoria tem falhas. A ciência é um projecto
competitivo e os cientistas estariam ansiosos para estudar e corrigir “falhas”
na teoria da evolução, se estas existissem.
Para saber mais sobre como a teoria da evolução muda,
veja as concepções erradas sobre este tópico (“A teoria da evolução é inválida
porque é incompleta e não consegue dar uma explicação completa para a
biodiversidade que observamos à nossa volta”) nesta publicação,
neste blogue.
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CONCEPÇÃO
ERRADA: A evolução é uma teoria em crise e está a colapsar à medida que os
cientistas perdem crédito nela
CORRECÇÃO:
A teoria da evolução não está em crise; os cientistas aceitam a evolução como a
melhor explicação para a diversidade da vida por causa das múltiplas linhas de
evidências que a suportam, o seu vasto poder para explicar fenómenos biológicos
e a sua capacidade de fazer previsões precisas numa grande variedade de
situações.
Os cientistas não debatem sobre se a evolução aconteceu mas debatem vários detalhes sobre como a evolução ocorreu e ocorre em
diferentes circunstâncias.
Os anti-evolucionistas podem ouvir debates sobre como a evolução ocorre e interpretá-los
erradamente como debates sobre se a
evolução ocorreu.
A evolução é uma ciência rigorosa e é tratada como
tal por cientistas e académicos de todo o mundo.
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CONCEPÇÃO
ERRADA: A maior parte dos biólogos rejeitou o ‘Darwinismo’ e já não
concordam com as ideias desenvolvidas por Darwin e Wallace
CORRECÇÃO:
É verdade que aprendemos muito desde o tempo de Darwin. Hoje compreendemos as
bases genéticas da herança das características, podemos datar muitos eventos no
registo fóssil até algumas centenas de milhares de anos e podemos estudar a
forma como a evolução moldou o desenvolvimento a um nível molecular.
Estes avanços - que Darwin dificilmente poderia ter
imaginado - expandiram a teoria da evolução e tornaram-na mais poderosa; no
entanto, não derrubaram os princípios básicos formulados por Darwin e Wallace, de
evolução por selecção natural e ancestralidade comum; simplesmente lhes
adicionaram conhecimento.
É importante ter em mente que a elaboração,
modificação e expansão de teorias científicas é uma parte normal do processo da
ciência.
Para saber mais sobre como a teoria da evolução muda,
veja as concepções erradas sobre este tópico (“A teoria da evolução é inválida
porque é incompleta e não consegue dar uma explicação completa para a
biodiversidade que observamos à nossa volta”) nesta publicação,
neste blogue.
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