quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Concepções erradas sobre a aceitação da evolução






CONCEPÇÃO ERRADA: A teoria da evolução tem falhas mas os cientistas não o admitem

CORRECÇÃO: Os cientistas estudaram as supostas “falhas” que os grupos anti-evolução afirmam que existem e não encontraram qualquer suporte para essas afirmações. Essas “falhas” baseiam-se em incompreensões sobre a teoria da evolução ou deturpações de evidências.

À medida que os cientistas reúnem novas provas e novas perspectivas emergem, a teoria da evolução continua a ser aperfeiçoada; mas isto não significa que a teoria tem falhas. A ciência é um projecto competitivo e os cientistas estariam ansiosos para estudar e corrigir “falhas” na teoria da evolução, se estas existissem.

Para saber mais sobre como a teoria da evolução muda, veja as concepções erradas sobre este tópico (“A teoria da evolução é inválida porque é incompleta e não consegue dar uma explicação completa para a biodiversidade que observamos à nossa volta”) nesta publicação, neste blogue.

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CONCEPÇÃO ERRADA: A evolução é uma teoria em crise e está a colapsar à medida que os cientistas perdem crédito nela

CORRECÇÃO: A teoria da evolução não está em crise; os cientistas aceitam a evolução como a melhor explicação para a diversidade da vida por causa das múltiplas linhas de evidências que a suportam, o seu vasto poder para explicar fenómenos biológicos e a sua capacidade de fazer previsões precisas numa grande variedade de situações.

Os cientistas não debatem sobre se a evolução aconteceu mas debatem vários detalhes sobre como a evolução ocorreu e ocorre em diferentes circunstâncias.

Os anti-evolucionistas podem ouvir debates sobre como a evolução ocorre e interpretá-los erradamente como debates sobre se a evolução ocorreu.

A evolução é uma ciência rigorosa e é tratada como tal por cientistas e académicos de todo o mundo.
 
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CONCEPÇÃO ERRADA: A maior parte dos biólogos rejeitou o ‘Darwinismo’ e já não concordam com as ideias desenvolvidas por Darwin e Wallace

CORRECÇÃO: É verdade que aprendemos muito desde o tempo de Darwin. Hoje compreendemos as bases genéticas da herança das características, podemos datar muitos eventos no registo fóssil até algumas centenas de milhares de anos e podemos estudar a forma como a evolução moldou o desenvolvimento a um nível molecular.

Estes avanços - que Darwin dificilmente poderia ter imaginado - expandiram a teoria da evolução e tornaram-na mais poderosa; no entanto, não derrubaram os princípios básicos formulados por Darwin e Wallace, de evolução por selecção natural e ancestralidade comum; simplesmente lhes adicionaram conhecimento.

É importante ter em mente que a elaboração, modificação e expansão de teorias científicas é uma parte normal do processo da ciência.

Para saber mais sobre como a teoria da evolução muda, veja as concepções erradas sobre este tópico (“A teoria da evolução é inválida porque é incompleta e não consegue dar uma explicação completa para a biodiversidade que observamos à nossa volta”) nesta publicação, neste blogue.

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